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Giro d'Itália: João Almeida cada vez mais rei, o 2.º lugar na etapa de hoje

Ciclista português chega a este sábado, pelo 11.º dia consecutivo, com a camisola rosa

O português mantém a liderança da camisola rosa, mas foi batido por milímetros à chegada da 13.ª etapa.

O país continua a sorrir com o sucesso de João Almeida e, no dia de hoje, sexta-feira, o ciclista português quase conquistava a 13.ª etapa, terminando em segundo, numa prova que foi controlada pela Deceuninck-Quick Step.

Num grupo muito reduzido que chegou à meta em Monselice, a discussão da etapa fez-se até ao último centímetro, com João Almeida a ser apenas batido  por Diego Ulissi, da UAE-Emirates.

A 13.ª etapa, com 192 quilómetros entre Cervia e Monselice sorriu ainda para Rúben Guerreiro que, na subida de quarta categoria,  permitiu ao português da EF aumentar a sua vantagem como líder da montanha.

Este sábado, João Almeida joga mais uma cartada na manutenção pela camisola rosa, enfrentando um contrarrelógio de 34,1 quilómetros. Recorde-se que, nesta quinta-feira, o luso arrecadou 10 segundos de bonificação e amanhã parte com 40 segundos de vantagem.

"Estou um pouco dececionado. A minha equipa tem sido fantástica e hoje merecia a vitória. Fizemos o nosso melhor. Também estou feliz porque ganhei alguns segundos, mas o objetivo principal era a vitória da etapa", disse.

O ciclista de A-dos-Francos explicou como viveu os últimos instantes da etapa.

"O objetivo era mesmo vencer a etapa, a bonificação é só um bónus", referiu o português de 22 anos, que disse que teria sido "fantástico" vencer uma tirada com a camisola rosa vestida, num dia em que somou o quarto pódio em etapas, nenhum deles no lugar mais alto.

No ‘crono’ inaugural, João Almeida foi segundo, apenas atrás do campeão do mundo da especialidade, o italiano Filippo Ganna (INEOS), num momento chave para a atual liderança, podendo aproveitar o dia para alargar a vantagem na frente, antes da chegada da alta montanha na derradeira semana da ‘corsa rosa’.

Para o ‘crono’, o ciclista das Caldas da Rainha não abriu o jogo e disse que pode ser "bom ou mau" para si, por ser um "contrarrelógio longo", apontando como candidatos a tirar-lhe tempo o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain-McLaren), o holandês Wilco Kelderman (Sunweb), segundo à geral, ou o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates).

Ainda assim, "40 segundos é uma vantagem grande", que não acha que pode perder no sábado, num dia em que o pelotão tem de escolher entre trocar, a meio caminho e antes da principal subida, da bicicleta de contrarrelógio para uma normal ou manter como está.

"Vou manter-me na bicicleta de contrarrelógio, não quero mudar", disse apenas o português, em contraste com o colega de equipa britânico James Knox.



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