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Giro d'Itália: João Almeida prossegue de rosa

A 10ª etapa da maior prova de ciclismo italiana foi conquistada por Peter Sagan.

O eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe) não vencia desde 2019 e hoje, sozinho, arrebatou a 10.ª etapa da Volta a Itália em bicicleta, na qual o líder português João Almeida (Deceuninck-Quick Step) deu mostras de autoridade e boa forma.

Sagan, de 30 anos, cumpriu os 177 quilómetros entre Lanciano e Tortoretto em 4:01.56 horas, 19 segundos a menos do que o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates), segundo, e 23 para Almeida, terceiro, que aproveitou a bonificação de quatro segundos para se tornar mais líder.

Na geral, o português tem agora 34 segundos de vantagem para o holandês Wilco Kelderman (Sunweb), segundo, e 43 para o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren), terceiro.

Numa das melhores etapas desta 103.ª edição, com uma fuga forte e um pelotão que procurou, primeiro pela Groupama-FDJ, para o ‘sprint', e depois pelos favoritos à geral final, anular as diferenças, o ritmo foi alto e a chuva trouxe uma ameaça à parte final do dia.

Ainda assim, na cabeça dos ciclistas estava o abandono de duas equipas, a Jumbo-Visma do holandês Steven Kruiswijk, um dos candidatos à geral, e a Mitchelton-Scott, devido a casos de covid-19.

Após o dia de descanso, Sagan, que luta para tirar do corpo do francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) a camisola dos pontos, acabou por fazer sozinho o que já tinha tentado em outros dias em vários ‘sprints', lançado pela equipa, sem sucesso até aqui, ao integrar a fuga do dia e ir deixando, aos poucos, pelo caminho os resistentes.

Juntou mais um triunfo a 12 na Volta a França e quatro na Volta a Espanha, e conseguiu fazê-lo, disse, à sua maneira.

"Finalmente, ganhei ao meu estilo, que é vencer e dar espetáculo. Estavam dois Movistar e dois INEOS [na fuga], mas tive boas pernas e pude controlar a fuga", disse o eslovaco, antigo tricampeão mundial de fundo.

Depois de vários segundos e terceiros lugares, das clássicas à Volta a França, onde venceu pela última vez em 2019, ergueu os braços em Tortoreto mesmo "sem um plano".

"Quando já aceitei segundo, terceiro, quarto lugar, deixei-me ir e deixei de tentar - e agora é que vem a vitória. Estou muito feliz", frisou.

Nesta quarta-feira, a 11.ª etapa liga Porto Sant'Elpidio a Rimini, ao longo de 182 quilómetros, com apenas uma contagem de montanha, de quarta categoria.


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