Brasil: Bruno Covas, do PSDB, é reeleito prefeito de São Paulo
- Adeildo Velôso da Silva
- 30 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
O político de centro-direita Bruno Covas foi reeleito prefeito da cidade de São Paulo, a maior do Brasil, na segunda volta das autárquicas realizadas hoje em 57 cidades do país.

Covas ocupava o cargo de prefeito desde Abril de 2018, quando substituiu João Doria, eleito para governar a capital 'paulista' em 2016, mas que deixou o cargo para ser eleito governador do estado de São Paulo.
Covas foi reeleito pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com pouco mais de 59,3% dos votos válidos e 96,3% das urnas apuradas, quando a sua vitória foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil.
Entre as principais propostas de Covas estão zerar a fila de creches, criar novas unidades de saúde (UPAs e UBSs), criar o maior programa de moradias populares na cidade, criar um sistema de transporte público por barcos e avançar no plano de privatizações.
O seu opositor, Guilherme Boulos, candidato de esquerda do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que fez uma campanha balizada no uso das redes sociais, obteve 40,6% dos votos.
Na sexta-feira, Boulos anunciou que testou positivo à covid-19 e que está em isolamento social para recuperar da doença.
De acordo com dados parciais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Covas foi reeleito com a campanha mais cara da capital: R$ 19,4 milhões até agora, quase seis vezes mais do que seu adversário no segundo turno, Boulos, que gastou R$ 3,4 milhões. Os candidatos podem prestar contas até dia 15 de Dezembro.
Ao contrário de Portugal, que adota um sistema de lista fechada, a escolha dos prefeitos no maior país da América do Sul é feita a partir de um sistema de lista aberta, no qual as vagas são conquistadas diretamente pelo candidato mais votado.
No Brasil há segunda volta nas autárquicas em cidades com mais de 200 mil eleitores nas quais o candidato mais votado não conseguiu superar metade dos votos válidos (cálculo que exclui votos em branco e nulos) na primeira volta, que foi disputada em 15 de Novembro.
Cerca de 38 milhões de eleitores que vivem em 57 cidades do Brasil, incluindo 18 capitais regionais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, foram hoje chamados às urnas na segunda volta das eleições autárquicas.
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