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EUA: Furacão Sally atinge a costa e pode inundar estados

O furacão Sally atingiu esta quarta-feira a costa do sudeste dos Estados Unidos, empurrando poderosas vagas do oceano e causando chuvas torrenciais que deverão inundar os estados do Alabama, Florida, Luisiana e Mississípi.

Reforçado para a categoria dois, numa escala de cinco, o furacão Sally deslocou-se esta madrugada acompanhado de ventos de até 165 quilómetros por hora, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

O furacão entrou no continente pela cidade de Gulf Shores, no estado do Alabama.

O olho do furacão passou esta quarta-feira por Pensacola, na Florida, e pelo Alabama, curvando árvores na sua passagem e deixando ruas inundadas até aos para-choques dos automóveis.

Quase 400 mil residências e empresas ficaram sem electricidade, de acordo com as autoridades, que determinaram o recolher obrigatório na costa sudeste.

"O furacão veio provar o que já sabíamos há muito tempo das tempestades: são imprevisíveis", disse o presidente da Câmara de Pensacola, Grover Robinson.

Stacy Stewart, especialista do Centro Nacional de Furacões dos EUA, disse que há uma forte probabilidade de o furacão provocar "chuvas catastróficas", colocando vidas em risco, em várias partes da costa sudeste.

"O Sally tem uma característica pouco comum: avança de forma muito lenta, o que agrava os riscos de inundações", explicou Ed Rappaport, diretor-adjunto do Centro de Furacões.

O impacto do Sally também está a começar a ser sentido no estado do Luisiana, onde os terrenos a menor altitude foram inundados por água.

"Estejam atentos. Tenham cuidado", aconselhou o governador do Luisiana, John Bel Edwards, recordando que o seu estado ainda não se recuperou integralmente dos estragos provocados pelo furacão Laura, de categoria quatro, que, com rajadas até 240 quilómetros por hora, custou a vida a pelo menos 10 pessoas, há duas semanas. O estado de Louisiana, que ainda não se recuperou do impacto do furacão Laura de categoria 4, o governador pediu aos moradores que estejam preparados.

A governadora do Alabama, Kay Ivey, disse que apesar de ter perdido força, "o furacão Sally não deve ser menosprezado".

"Veremos inundações recordes que talvez superem níveis históricos. E com a maior quantidade de água, nós teremos mais riscos de perdas de vidas e propriedades", declarou à imprensa.

Ivey decretou estado de emergência na segunda-feira (14), em previsão à chegada do furacão.

O presidente Donald Trump comparou, em declarações ao canal Fox, Sally com o furacão Laura, que atingiu o Texas e Louisiana, assim como o Caribe, há apenas algumas semanas.

"Este é menor, mas um pouco mais directo, mas temos tudo sob controle", afirmou.

O Mississípi também declarou estado de emergência. Tate Reeves, governador do estado, afirmou que "as projeções de ondas ciclônicas continuam preocupantes, com tempestades costeiras entre cinco e oito pés (1,5 a 2,4 metros)".

"Continuamos muito preocupados com a quantidade de chuva", acrescentou.

John Bel Edwards, o governador de Louisiana, que ainda não se recuperou do impacto do furacão Laura de categoria 4, pediu aos moradores que estejam preparados.


Foram tantas as tempestades tropicais no Atlântico este ano que a Organização Meteorológica Mundial da ONU, responsável por nomear os fenómenos, está prestes a ficar sem nomes pela segunda vez na história. A última vez foi em 2005, ano em que o furacão Katrina devastou Nova Orleans.

Além de Sally estão em actividade o furacão Paulette, as tempestades tropicais Teddy e Vicky e a depressão tropical Rene.

Paulette atingiu a ilha de Bermudas na segunda-feira com ventos de categoria 2 e fortes chuvas, segundo o NHC. O centro prevê que a tempestade tropical Teddy, actualmente no meio do Atlântico, se tornará um furacão.



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