Filipinas: Aguardam furacão mais intenso desde 2013, governo retirou 1 milhão de moradores
- Adeildo Velôso da Silva
- 31 de out. de 2020
- 1 min de leitura
Governo teme que pessoas retiradas de suas casas possam se infectar com o coronavírus em centros de acolhida.

O governo das Filipinas retirou quase 1 milhão de pessoas de suas casas na ilha de Luzon, a mais importante do país, por causa da proximidade de um furacão que deverá chegar ao país no domingo (1).
O tufão foi batizado de Goni. Ele deve levar ventos violentos e chuvas fortes ao país, de acordo com as autoridades de clima e tempo. A expectativa é que seja a tempestade mais violenta desde 2013, quando um furacão matou 6.300 pessoas nas Filipinas. Luzon, a principal ilha, é o centro econômico do país: tem dois terços da produção e metade da população.
As áreas que devem ser mais atingidas já receberam material de apoio. O governo também já posicionou equipamentos para lidar com o resultado do furacão.
As operações portuárias foram interrompidas, e os pescadores foram proibidos de ir ao mar. As empresas aéreas cancelaram voos.
Além do Tufão Goni, há um segundo que está perto do país.
Cerca de 20 furacões atingem as Filipinas por ano.
"Estamos em tempos difíceis por causa da Covid-19, e daí aparece um outro desastre", disse o senador Christopher Go, um conselheiro do presidente Rodrigo Duterte.
Será preciso tomar cuidado para que as pessoas retiradas de suas casas não se contaminem com o coronavírus nos centros onde foram hospedadas.
Na capital, Manila, 1.000 pacientes de Covid-19 que estão em tendas deverão ser transferidos para hotéis e hospitais.
As Filipinas teve 380 mil casos de coronavírus e 7,2 mil mortes.
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