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França: Com o aumento de casos, hospitais de Marselha voltam à crise

Os hospitais de Marselha, no sul da França, voltaram a ficar cheios nesta semana após aumento no número de casos de Covid-19, a doença do novo coronavírus. Embora a segunda onda da pandemia não tenha sido, até aqui, tão mortal quanto aquela que atingiu a Europa no primeiro semestre, médicos estão preocupados com a volta da pressão aos sistemas de saúde.

Todos os dias desta semana, o professor Dominique Rossi reuniu um grupo de crise do coronavírus enquanto as unidades de terapia intensiva em hospitais de Marselha ficavam lotadas, após uma calmaria no verão, decidindo sobre a melhor forma de distribuir leitos e buscar mais funcionários.

Com 95% de ocupação nos 80 leitos de terapia intensiva do departamento de Bouches-du-Rhône reservados para pacientes com Covid-19, Rossi tem usado seus conhecimentos sobre pandemia para lidar com um aumento no número de pacientes no epicentro do ressurgimento do coronavírus na França.

"Estamos de volta à rotina de trabalho que adotamos em Abril", disse Rossi, urologista que chefia a Comissão Médica dos Hospitais de Marselha, à Reuters.

A França tem registado uma das maiores acelerações de infecções por coronavírus na Europa Ocidental desde meados de Julho.

O Bouche du Rhone apresentou uma taxa de positividade, taxa na qual os testes mostram infecção, de 14,2% na quarta-feira, mais que o dobro da taxa nacional. Autoridades de saúde dizem que uma taxa abaixo de 5% demonstra o controle sobre a disseminação do vírus.

"Nosso maior problema agora é encontrar funcionários adicionais", disse Signouret, fazendo uma pausa em seu turno.

Há agora 42 regiões no nível máximo de alerta em relação à pandemia de Covid-19, cabendo às autoridades locais a liberdade de adotarem medidas mais restritivas, informou esta sexta-feira o primeiro-ministro francês, Jean Castex.

As autoridades francesas anunciaram esta sexta-feira 9.406 novos casos de Covid-19. O número é inferior ao desta quinta-feira, quando foram confirmados 9.843 casos, um recorde desde o início da pandemia, mas permanece acima dos 9.000 pelo segundo dia consecutivo. O total de casos confirmados no país é agora de 363.350, o que faz de França um dos países europeus mais afectados pelo novo coronavírus. O número de mortes é agora 30.893.

“Analisámos a evolução da situação epidemiológica e constatamos uma degradação manifesta. O vírus circula cada vez mais em França”, afirmou Castex durante a tarde desta sexta-feira, depois de mais um Conselho de Defesa dedicado à Covid-19, com o Presidente, Emmanuel Macron, membros do Governo e especialistas de diversos campos face à pandemia. Segundo o primeiro-ministro, as pessoas “baixaram a guarda durante o verão”. “Apelo a que todos ajam o mais civicamente possível”, declarou.


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