França: Volta a declarar estado de emergência sanitária
- Adeildo Velôso da Silva
- 15 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Medida foi aprovada esta quarta-feira, em Conselho de Ministros, e entra em vigor a partir da 00h00 do dia 17 de Outubro.

França voltou a decretar o estado de emergência sanitária devido a um agravamento da pandemia no país, reportam os meios de comunicação locais. A medida entra em vigor a partir da 00h00 do dia 17 de Outubro.
Esta medida excecional, já adotada entre 23 de Março e 10 de Julho, dará mais margem ao Governo francês para adotar medidas de resposta à pandemia do novo coronavírus.
"Tendo em conta a sua propagação em território nacional, a Covid-19 constituí um desastre sanitário que coloca em perigo, pela sua natureza e gravidade, a saúde da população", pode ler-se no relatório do Conselho de Ministros, citado pelo Le Monde.
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quarta-feira (14) que Paris e outras grandes cidades francesas ficarão sob toque de recolher por quatro semanas para conter a segunda onda do novo coronavírus.
Oito regiões metropolitanas, incluindo a da capital Paris, terão o toque de recolher todos os dias a partir de sábado (17), com duração das 21h às 6h. A medida faz parte do estado de urgência anunciado para todo o país.
Quem desrespeitar o toque de recolher poderá pagar uma multa de 135 euros, disse Macron em entrevista a uma emissora francesa. "Eu creio na responsabilidade de cada cidadão, mas, evidentemente, haverá controles", afirmou.
O toque de recolher valerá para as seguintes regiões metropolitanas:
Grenoble
Lille
Lyon
Aix-Marseille
Montpellier
Rouen
Saint-Etienne
Toulouse
Île-de-France, que inclui Paris
Macron disse que não pretende impor novo lockdown e recomendou às pessoas que adotem uma regra de se reunir com, no máximo, seis pessoas — o presidente frisou que não se trata de uma norma, apenas uma recomendação.
A França registra cerca de 820 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia, mas o número de novos registros da doença dispararam nos últimos dias: só na segunda-feira, mais de 43 mil casos foram confirmados. Isso dá quase o dobro do pico visto na primeira onda, em Abril.
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