Japão: Passagem do Tufão Haishen
- Adeildo Velôso da Silva
- 7 de set. de 2020
- 2 min de leitura
A passagem de um tufão no Japão provocou um morto, quatro desaparecidos e 84 feridos ligeiros, tendo as autoridades conseguido retirar 1,6 milhões de pessoas da zona afetada depois de ter sido acionado um plano de alerta.

Após ter atingido ilhas no sul do Japão, o tufão Haishen já motivara alertas da Administração Meteorológica da Coreia, devido aos ventos e chuva forte, que atingiram a cidade portuária de Ulsan, no sudeste.
A agência meteorológica informou que o tufão, o terceiro a atingir a península em poucas semanas, está a enfraquecer e provavelmente será classificado como tempestade tropical em 24 horas.
Os carros tiveram dificuldade nas estradas inundadas em Ulsan e outras cidades costeiras, como Busan, Sokcho e Gangneung.
O porta-voz do governo nipônico, Yoshihide Suga, afirmou que o tufão provocou uma morte e que as autoridades tentam determinar as causas de mais três falecimentos.
Na região rural de Miyasaki, três homens e uma mulher foram declarados desaparecidos após um deslizamento de terra que arrastou algumas casas para um rio. Dezenas de agentes das forças especiais foram enviados à região.
Pelo menos 318 voos de e para a província insular de Jeju e no continente foram cancelados. Algumas pontes e secções de ferrovia foram fechadas, milhares de barcos de pesca e outras embarcações foram enviados para um local seguro e foram retirados mais de 1.600 residentes nas regiões sul do continente.
Esta manhã, as autoridades conseguiram repor o abastecimento de energia para 11.523 das 17.620 famílias que perderam eletricidade nas áreas sul do continente e em Jeju.
Espera-se que a tempestade chegue no final do dia de hoje à região nordeste da Coreia do Norte, que foi atingida pelo tufão Maysak na semana passada, causando ainda mais problemas a uma economia devastada pelas sanções lideradas pelos Estados Unidos, encerramento da fronteira devido à pandemia do novo coronavírus e escassez crónica de alimentos.
Segundo a imprensa estatal, o líder Kim Jong-un visitou áreas atingidas por tufões, demitiu um alto funcionário regional e prometeu enviar 12 mil trabalhadores da capital, Pyongyang, para ajudar nos esforços de recuperação.
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