top of page

Portugal: "Cabe-nos a todos fazer tudo para achatar a curva" para abrandar pandemia

O secretário de Estado Lacerda Sales defendeu, na conferência de imprensa desta sexta-feira, que "cabe-nos a todos fazer tudo para achatar a curva" para "abrandar a pandemia em Portugal", numa atura em que o país renova o Estado de Emergência.

"É neste ponto que estamos, onde a nossa responsabilidade individual e coletiva é mais determinante do que nunca", apelou, referindo-se ao Governo, em primeiro lugar, e aos restantes partidos de seguida, mas também ao Serviço Nacional de Saúde "como um todo", passando pelos profissionais de saúde que estão nos hospitais, mas também dos cidadãos que "estão cá fora e que tudo devem fazer para zelar por si e pelos outros".

Da parte do Ministério da Saúde, Lacerda Sales assegurou: "Posso reiterar que não vacilaremos na luta por esse objetivo". "O caminho é o de sempre: Preparar, robustecer, fortalecer a nossa resposta à pandemia com a melhor evidência científica a cada momento e corrigindo ao longo do tempo o que tem de ser corrigido", afirmou

O secretário de Estado referiu que a Linha de Saúde 24 "está a atender mais de 31.500 chamadas por dia" e o que a aplicação StayWay Covid foi melhorada "de forma a que o código de inserção esteja disponível a qualquer médico e possa ser gerado automaticamente por SMS".

O governante adiantou ainda que estão a ser feitos, em média, mais de 37 mil testes por dia em Novembro e que já foram feitos e reportados "cerca de 30 mil testes de antigénio, numa média de 1.672 por dia na última semana".

Para além dos 500 mil testes rápidos da Cruz Vermelha Portuguesa, "Portugal fez uma reserva de 7.5 milhões de testes através do mecanismo europeu que está a decorrer e que devem chegar no início do próximo ano", informou Lacerda Sales, sublinhando ser uma reserva "importante para a nossa preparação e resposta futura".

"Estes testes antigénio usados no nosso país têm padrões de desempenho com valores de sensibilidade iguais ou superiores a 90%", frisou, explicando que não se começaram a usar mais cedo porque "é preciso dar tempo à ciência". "Há dois meses, os testes disponíveis não ofereciam estas garantias", assinalou.

Presente na conferência, o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, disse que os testes antigénio são "uma ferramenta espantosa", sobretudo para "podermos ter, não só uma maior capacidade de testagem, mas para podermos atuar com muito mais rapidez, interrompendo cada vez mais rapidamente as cadeias de transmissão do vírus".

O responsável alertou, contudo, para o facto de quando se fala em testes rápidos podermos estar a "confundir testes rápidos de outra natureza". "Portugal foi um dos primeiros países a aderir a este sistema (...) Toda esta gestão dos testes rápidos de deteção do antigénio tem que ser vista com algum cuidado, alguma regulação e rigor não só no critério usado para fazer a colheita mas também na leitura". Ou seja, conclui, "não sendo um teste de avaliação disponível em qualquer serviço, os serviços têm que ser perfeitamente regulamentados e registados na Entidade Reguladora de Saúde e os prescritores têm que ser profissionais devidamente habilitados, assim como os seus operadores".

"É uma ferramenta espantosa mas nós teremos que ter muito cuidado na regulação de todos estes factores porque Portugal precisa de saber quantas pessoas é que tem infetadas", rematou.

Comments


Join our mailing list

Obrigado pelo envio!

  • Facebook - White Circle
  • Instagram - White Circle
  • LinkedIn ícone social

© 2020 por Fazendo Barulho.

Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page