Portugal: Com 1.090 novos casos de infeção e mais 13 mortes
- Adeildo Velôso da Silva
- 11 de out. de 2020
- 3 min de leitura
Portugal regista este domingo 2.080 mortes associadas à Covid-19, mais 13 do que no sábado, e 86.664 infetados, um acréscimo de 1.090 casos, indica o boletim epidemiológico divulgado pela DGS.

O relatório da situação epidemiológica divulgado este domingo pela Direção-geral de Saúde (DGS) indica que Portugal notificou nas últimas 24 horas mais 1.090 diagnósticos positivos do novo coronavírus, um número que marca uma descida em relação à tendência dos últimos três dias. Verifica-se um aumento de 1.27% em relação ao dia anterior, elevando o número total para 86.664. A maior parte dos contágios teve lugar na região Norte (625).
Recorde-se que Portugal registou ontem um número recorde de infetados com 1.646 novos casos confirmados. Desde o início da pandemia, em março, este foi o maior número de casos de infeção.
No mesmo período, foram registadas 13 mortes associadas à Covid-19, sendo a variação de 0.63% e cifrando-se o número total em 2.080. Os óbitos ocorreram nas regiões Norte (6), Lisboa e Vale do Tejo (6) e Alentejo (1).
Há, neste momento, 31.397 casos ativos de infeção no país (mais 693 desde a véspera) e 48.413 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde.
Entre as pessoas infetadas pelo vírus SARS-CoV-2, 843 estão hospitalizadas (mais 12 em relação à véspera), o maior número desde início de maio e o oitavo dia consecutivo em que se verifica aumento neste total. Destas, 124 estão internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais duas em relação a sábado.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a pandemia atingiu os 43.141 casos confirmados (mais 329 do que no sábado) e 830 mortes (mais 6). A região Norte regista 32.345 casos de infeção confirmados (mais 625) e 916 mortes (mais 6). Já a região Centro contabiliza 6.995 casos confirmados (mais 82) e 272 óbitos (nenhuma morte reportada), seguida pelo Algarve, com 1.974 casos (mais 43 do que ontem) e 21 mortes (nenhuma morte reportada), e o Alentejo, com mais 1.630 casos (mais sete) e 26 óbitos (mais uma morte).
Na região autónoma dos Açores não foram registados novos casos nas últimas 24 horas, somando 295 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia. A Madeira regista mais cinco casos, contabilizando 284 infeções, sem óbitos até hoje.
Marcelo insiste na necessidade de "ajustar" festas familiares.
No Gerês, no Vidoeiro, para assinalar os 50 anos da criação do Parque Nacional Peneda-Gerês, Marcelo Rebelo de Sousa afastou a necessidade de fechar fronteiras quando confrontado com surtos de covid-19 em estudantes de Erasmos.
"Depende muito da maneira como as pessoas vão civicamente viver o que estamos a viver. As pessoas estão a trabalhar, estão a estudar, a desenvolver a sua atividade económica e social num contexto de pandemia. De uma forma cívica o que têm de saber é adotar as precauções compatíveis com a atividade que desenvolvem em situações em que o risco é maior", disse.
Segundo o chefe de Estado, "o risco é maior quando há aglomerações, mesmo que festivas (...), as pessoas podem conceber e concretizar [esses encontros] de uma forma sensata tendo em atenção a situação vivida", dando como exemplo a forma como pensou passar o seu Natal.
"O que eu disse do Natal é muito simples, eu explico o que pensei para o meu Natal. Em vez de ter uma festa na noite de Natal com dezenas de elementos de família num espaço muito limitado, que é o espaço que estava disponível, é possível dividir uma parte que se encontra ao almoço, no dia 24, outra ao jantar no dia 24, outra ao almoço no dia 25 ou ao jantar no dia 25, ainda por cima, num fim de semana dá para prolongar", referiu.
"É possível encontrar formulas, não é deixar de ter as suas cerimónias de culto, as famílias deixarem de se encontrar, é encontrarem-se e celebrarem este ano de uma forma que é uma forma adequada", explanou.
Sobre a possibilidade de fechar fronteiras depois de um surto de covid-19 entre estudantes de Erasmus, Marcelo Rebelo de Sousa afastou esse cenário.
"O problema é o seguinte, está-me a falar em 20 estudantes de Erasmus. Ora, há estruturas universitárias e politécnicos com mais de uma centena de casos e que são essencialmente nacionais. Não podemos dizer que a culpa é, porque há alguns estudantes que vêm em Erasmus, da abertura de fronteiras (...). Temos que ser muito frios, muito racionais na análise da situação", afirmou.
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